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Muito se tem falado ultimamente de felicidade, de como ter uma vida com propósito e de como conseguir o equilíbrio pessoal e profissional numa nova fase criativa e cheia de sentido. Aqui na Novarth confessamos que este é nosso tema favorito. Como inovar e tomar decisões que nos levem a vidas e trabalhos mais apaixonantes, criativos, e com oportunidades para conseguir o desenvolvimento integral que tanto ansiamos?

Podemos enfrentar a tarefa e mergulharmos na questão desde vários pontos de vista, além da leitura de pilhas de livros de autoajuda que às vezes só nos geram mais frustração ao não conseguirmos implementar as mudanças que pregam.  Aqui na Novarth estamos aprofundando alguns insights bem interessantes que vamos compartilhar com vocês nos próximos artigos.  Entre eles a Psicologia Positiva de Seligman, a noção do fluxo de Mihaly Csikszentmihalyi e o conceito de trabalho e felicidade de William Morris (muito atual quase 200 anos depois!). Mas hoje o destaque é para as Escolas de Negócios que tem feito da busca da felicidade  (sim, felicidade!) novo tema para cursos e programas.  Algumas delas já falam da importância da felicidade no trabalho com todo o rigor que demandam executivos e dirigentes (nada que ver com autoajuda…).

Tanto assim que o tema obteve grande destaque num artigo publicado no Financial Times no mês de maio de 2013, do qual traduzimos algumas ideias aqui.

Lee Newman, Decano de Inovação e Comportamento da IE Business School, na Espanha, trata a felicidade como “sentido ou significado”. Já a Ross School of Business de Michigan nos Estados Unidos prefere falar de “florescimento humano“.   Christie Schollon da Singapore Managament University fala do “bem-estar subjetivo“. Todos eles concordam em que a felicidade dá um bom senso de organização. Além disso, as empresas e os indivíduos responsáveis pelo design de políticas e programas tem que levar em conta o fator felicidade, se quiserem promover uma economia mais forte e empresas com mais lucros e benefícios.

Segundo a psicóloga e professora Schollon: “Pesquisas mostram que pessoas felizes fazem mais dinheiro, são mais saudáveis (tem menos dias de licença médica) e são mais criativas na solução de problemas. Isso mostra, ainda que só por objetivos comerciais, que a promoção da felicidade na organização pode significar maior ganho financeiro“.

Algumas dicas rápidas que estes professores dão para executivos e gestores são:

Nunca subestime o valor dos relacionamentos. “Quanto mais você promova as condições para que as pessoas construam laços e relações de boa qualidade, mais incrementará sua felicidade”, diz o professor Dutton.

– Adote um programa de desenvolvimento gerencial baseado nos pontos fortes. “Quando as pessoas trabalham constantemente nas suas fraquezas, não se sentem bem“, diz o professor Newman. Este ponto nos lembra muito as teses defendidas pelo Prof. Seligman no seu livro Felicidade Autêntica que vamos tratar aqui no blog da Novarth proximamente.

Promova o respeito ao equilíbrio entre trabalho e vida pessoal de seus empregados. “As pessoas mais felizes são aquelas com fortes relações sociais“, diz a professora Schollon.

Os programas de MBA tradicionalmente vêm treinando os alunos sobre como alcançar vantagens competitivas e tecnológicas, mas isso é o suficiente? No Instituto de Empresa na Espanha consideraram que não e lançaram um Mestrado Executivo em Liderança Positiva e Estratégia. O programa tem módulos de cinco semanas e uma duração de 13 meses e inclui meditação e yoga além de reviravoltas sobre questões tradicionais. O corpo docente do programa inclui especialistas em Design Thinking como Jeanne Liedtka e renomados escritores sobre felicidade como Srikumar Rao.

O programa se concentra em como implementar as mudanças. “Nas escolas de negócios se ensina “o quê “e “como”, mas se esquece do que você é capaz“, disse o professor Newman. A implementação de uma liderança positiva é uma situação “win-win”, na qual todos ganham: funcionários mais felizes e melhores resultados para as empresas.

Concordamos plenamente com a importância de aprender a lidar com as mudanças e sobretudo a saber parar para refletir sobre todas as coisas que, como seres humanos, somos capazes de fazer. Ser felizes é uma delas. Em nosso trabalho também. E se não conseguirmos sê-lo em nossos trabalhos atuais, temos todas as condições para sairmos, em busca de um trabalho feito à nossa medida!

No Workshop Qual é o trabalho dos seus sonhos? que  estamos desenvolvendo na Novarth, aprofundamos essas possibilidades para podermos construir modelos pessoais de vida e carreira e darmos os passos necessários para sermos felizes com o que trabalhamos. Afinal, o maior tempo de nossas vidas é gasto com trabalho.  E merecemos ser felizes, não é?